13 de abril de 2015

NOTÍCIAS QUE MARCARAM A SEMANA 01 À 12 DE ABRIL 2015

08/04/2015 - Geraldo Alckmin fala pela 1ª vez sobre morte do filho e agradece apoio

Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, morreu em acidente de helicóptero.
O governador Geraldo Alckmin falou nessa quarta-feira pela primeira vez sobre a morte do filho Thomaz, após a missa de sétimo dia na igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim Europa, zona sul de São Paulo. Ele fez uma declaração de agradecimento e se retirou em seguida.

"Quero dar uma palavra de agradecimento pelas orações, pelo carinho e pelo apoio que confortam o coração de toda a nossa família nesses dias tão difíceis", afirmou o governador, com a voz baixa. "Thomaz teve uma vida iluminada, um filho carinhoso, pai amoroso, jovem batalhador, trabalhador, amigo fiel que deixa duas filhas muito lindas, a Isabela e a Júlia. Em nome da nossa família nós queremos agradecer toda a solidariedade, todas as orações nesse momento tão difícil. Muito obrigado a todos."

A missa, celebrada pelo bispo Dom Fernando Figueiredo, durou cerca de uma hora e contou com a presença de vários líderes e nomes de referência do PSDB. A igreja ficou lotada pouco depois das 19h30 e a maioria das pessoas teve de assistir à missa em pé. Por causa da grande quantidade de gente, as portas da igreja tiveram de ser abertas para comportar todo mundo.

Depois da cerimônia, Alckmin, Dona Lu, o filho Geraldo Alckmin Neto e a filha Sophia receberam os cumprimentos dos presentes por uma hora e 40 minutos. Alckmin Neto e Dona Lu pareciam muito abalados. Eles e Sophia saíram sem falar com a imprensa.

Pela manhã, em seus perfis no Facebook, no Instagram e no Twitter, a primeira-dama também se manifestou pela primeira vez sobre a morte do filho. Ela publicou uma foto de Thomaz, agradeceu às mensagens de apoio e solidariedade que recebeu nos últimos dias e reproduziu a reflexão "O amor não desaparece jamais", de Santo Agostinho.

Já Sophia escreveu no Facebook ontem que o "coração já está apertado de saudades, mas cheio de histórias boas para relembrarmos". Ela relata que o irmão caçula era "o mais aventureiro e destemido" entre os três filhos do governador.


A inflação oficial brasileira avançou 1,32% em março, levando o indicador à taxa acumulada de 8,13% no período de 12 meses, patamar mais elevado desde dezembro de 2003, informou hoje o IBGE. A variação mensal de março foi a maior desde fevereiro de 2003, quando o avanço foi de 1,57%. De janeiro a março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 3,83%, a maior taxa para um 1º trimestre desde 2003. O IPCA de março reforça a avaliação no mercado financeiro e entre especialistas de que a inflação neste ano ficará em torno de 9%. Se confirmado, o resultado vai superar em grande medida a taxa de 2014 – de 6,41%.


A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) reduziu sua expectativa de desempenho para o setor em 2015. Se antes era estimava alta de 4,1% neste ano, agora o quadro se reverteu e a associação projeta queda de 10% na produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2015, para 2,832 milhões de unidades. Do lado das vendas de veículos, em janeiro a expectativa era de estabilidade e agora a Anfavea projeta queda de 13,2% este ano.Só as exportações que viram uma pequena melhora: a previsão hoje é de alta de 1,1% em volume este ano, para 338.000 unidades, enquanto a anterior estava em 1%.
As vendas da Páscoa tiveram o pior resultado em 8 anos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio Páscoa 2015. Mesmo com as PROMOÇÕES DE ÚLTIMA HORA , este foi o pior desempenho do indicador desde o início da série histórica, em 2007. Entre os dias 30 de março e 5 de abril, o crescimento foi nulo. Na semana que antecedeu a Páscoa no ano passado (de 14 a 20 de abril) houve alta de 1,6%. De acordo com o Serasa, no final de semana, entre os dias 3 e 5 de abril, as vendas subiram 3,2% no país na comparação com o mesmo período do ano passado (de 18 a 20 de abril).
O Ministério da Fazenda autorizou reajuste de 9,329% nas tarifas e preços dos serviços postais de monopólio prestados pelos Correios. A decisão consta de portaria assinada pelo ministro Joaquim Levy, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. O documento autoriza os valores máximos a serem cobrados pela empresa. Os preços finais, no entanto, devem ser definidos pelo Ministério das Comunicações. Segundo a portaria, a tarifa da carta comercial de até 20 gramas por exemplo, não poderá exceder o valor de R$ 1,40. Já os telegramas internacionais para o grupo 1 de países não poderá custar mais que R$ 1,08, por palavra.
A produção industrial brasileira caiu em 6 de 14 locais em fevereiro, segundo pesquisa do IBGE divulgada hoje. As maiores baixas partiram do Rio de Janeiro (-7,1%), com a queda mais intensa desde janeiro de 2012, e da Bahia (-6,4%), que recuou pelo 3º mês seguido. Também mostraram resultado negativo Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,9%), região Nordeste - que inclui os outros estados da região - (-0,7%) e Espírito Santo (-0,4%). Na outra ponta, apresentaram alta as produções do Pará (3,4%), de Goiás (3,2%), do Paraná (2,4%), do Amazonas (2,2%), do Rio Grande do Sul (1,6%), do Ceará (1,1%), de São Paulo (0,3%) e de Santa Catarina (0,2%). Considerando todas as regiões, a produção da indústria brasileira recuou 0,9% em fevereiro na comparação com o mês anterior.
O consumo das famílias brasileiras, item que compõe o PIB, subiu 0,9% no último ano, em relação a 2013. De acordo com informações do IBGE, foi a menor taxa registrada desde 2003, quando recuou 0,7%. Mesmo com o consumo registrando leve crescimento no ano passado, o indicador mostra que as famílias brasileiras estão comprando cada vez menos, em relação a anos anteriores. Em 2013, o índice registrou alta maior, de 2,9%. Segundo a coordenadora do IBGE, Rebeca Palais, esse comportamento do consumidor acontece em razão do aumento da taxa de juros, da inflação alta e da estagnação da concessão de crédito para a pessoa física.

Por conta das restrições do governo ao Fies, as universidades particulares planejam cortar investimentos, oferecer crédito privado e criar até cursinhos para alunos do ensino médio. As medidas visam diminuir o impacto causado pelas novas regras. As informações são do jornal “Folha de São Paulo”. As ações estão sendo tomadas por algumas das 30 instituições de ensino superior que mais receberam alunos com o financiamento entre 2010 e 2014, período de expansão do Fies. Juntas, as 30 escolas concentraram mais de 500 mil contratos de FINANCIAMENTOS  concedidos no período, o que equivale a 27% do total. Uma das mudanças no Fies anunciadas pelo governo foi a exigência de que o candidato tenha ao menos 450 pontos no Enem e não zere a redação (antes não havia critério de nota). O governo diz que as mudanças visam melhorar a qualidade do ensino.

A inflação deve fechar o ano em 8,2%, de acordo com economistas e instituições financeiras consultadas pelo Banco Central. Essa é a 14ª semana que analistas elevam a expectativa da alta dos preços. Há uma semana, esperava-se que a taxa fechasse em 8,13%. O índice ficaria, assim, acima da meta de inflação, de 6,5% ao ano.
PIB
Os analistas preveem que a economia do país sofrerá encolhimento de 1,01% neste ano. Na semana passada, a previsão era de queda de 1% do PIB. Esta é a 14ª semana seguida em que os analistas rebaixam sua previsão do PIB. Hoje, especialistas consultados pelo Banco Central acreditam que a taxa Selic, que está em 12,75%, possa ter alta de 13,25% até o final deste ano.

A primeira vacina contra a dengue pode chegar ao mercado no final do ano. A vacina está sendo desenvolvida pela multinacional francesa Sanofi. Ela tem eficácia de apenas 60,8% e precisa ser aplicada em 3 doses. Outra vacina está surgindo através de parceria entre o Instituto Butantan, o Hospital das Clínicas da USP e Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. Não há previsão de quando a vacina brasileira poderá ser disponibilizada ao público. A vacina está atualmente começando os estudos de fase 3 – o momento em que é avaliada a eficácia do produto em teste. A vacina brasileira deverá ser aplicada em apenas uma dose. Neste ano também devem começar as pesquisas de fase 3 da vacina da Takeda, multinacional japonesa. A estratégia é um vírus da dengue do subtipo 2 modificado.
Após dois anos parado, o maior acelerador de partículas do mundo foi religado ontem com o objetivo de abrir nova fronteira para a ciência e fazer descobertas sobre as origens do universo. Em Genebra, Suíça, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares retomou os trabalhos do acelerador de partículas, desta vez, com potência duas vezes superior àquela que foi utilizada para descobrir o Bóson de Higgs - a partícula elementar que dá massa a outras -, um dos maiores feitos da história da física. O acelerador, conhecido como LHC, custou US$ 8 bilhões e levou mais de 20 anos para ser projetado e construído. Hoje, o túnel de 27 km, que fica situado cerca de 30 andares abaixo de Genebra e de parte do território da França, é considerado um dos exemplos da cooperação internacional. 

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas de educação fixadas pela Unesco

Os únicos objetivos cumpridos pelo Brasil foram o alcance da educação primária universal e o alcance da paridade e a igualdade de gênero. Entre os objetivos não cumpridos estão a expansão da educação infantil e os cuidados na primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis

Na mesma semana em que a "Pátria Educadora" ganhou um novo ministro da Educação - o quarto a comandar o MEC nos últimos cinco meses -, um relatório a ser divulgado pela Unesco nesta quinta-feira, aponta que o Brasil avançou na área nos últimos 15 anos, mas só cumpriu duas de seis metas fixadas em 2000 no "Marco de Ação de Dakar, Educação Para Todos (EPT): Cumprindo nossos Compromissos Coletivos". Na época, o EPT lançou uma agenda ambiciosa com seis objetivos educacionais para serem alcançados por 164 países até 2015.

Os únicos objetivos cumpridos pelo Brasil foram o alcance da educação primária universal (primeiro ciclo do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano), principalmente para meninas, minorias étnicas e crianças marginalizadas; e o alcance da paridade e a igualdade de gênero - ou seja, a mesma proporção de homens e mulheres nas escolas.

"O que a gente tem de tirar de reflexão é que a educação não é uma coisa imediata, exige uma visão de longo prazo, deve ser política de Estado e transcender qualquer governo", avalia a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero. "O Brasil é um país complexo, mas estou otimista e acho que o País tem condições de avançar muito em educação."

Intitulado "Relatório de Monitoramento Global de EPT", o documento destaca que, no Brasil, grandes diferenças em oportunidades educacionais estão associadas às disparidades entre meio rural e urbano e à "desigualdade de empenho e investimento do governo no setor".

Embora elogie programas como o Bolsa Família, o documento sustenta que a iniciativa não cobre totalmente os extremamente pobres e, portanto, não "enfrenta os desafios" dessas pessoas.

Entre os objetivos não cumpridos pelo Brasil estão a expansão da educação infantil e os cuidados na primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis - segundo o parâmetro adotado pela Unesco, o critério de educação infantil e cuidados na primeira infância no Brasil abrange a educação de 0 a 5 anos, ou seja, creche e pré-escola.

"No caso do Brasil, até o ano de 2012, segundo últimas informações obtidas pela Unesco, não conseguimos alcançar os 80% da taxa de matrícula na educação infantil", diz Rebeca, referindo-se ao indicador da pré-escola (4 a 5 anos).

Já a conclusão dos estudos no ensino médio é outro grande desafio. "O aluno entra no ensino médio, mas não sai dele. Além disso, precisamos dar mais chances aos mais pobres ingressarem nessa etapa de ensino", afirma Rebeca.

De acordo com o relatório, no Brasil, onde a "repetição tem sido considerada um desafio central para educação, reduções na porcentagem de repetência são ao menos parcialmente um resultado de reformas abrangentes para aperfeiçoar o acesso à educação na primeira infância".

Analfabetismo

O documento ainda aponta que o Brasil não conseguiu alcançar uma redução de 50% nos níveis de analfabetismo de adultos até 2015 - um compromisso que foi alcançado apenas por 25% dos 73 países que ofereceram dados sobre alfabetização de adultos.

Na América Latina, apenas Peru, Suriname e Bolívia deverão alcançar esse objetivo de redução do analfabetismo, enquanto Colômbia e Nicarágua estão longe da meta. Na região, 33 milhões de adultos não têm habilidades mínimas em escrita e leitura.

Apesar de avanços, o objetivo de melhorar a qualidade de educação e garantir resultados mensuráveis de aprendizagem para todos também não foi alcançado pelo Brasil.

"O grande desafio para o Brasil nesse aspecto é a qualificação dos professores. Melhorar infraestrutura, ter escolas seguras. Hoje a gente vê armas e drogas entrando nas nossas escolas, é importante fazermos um esforço pra tornarmos escolas boas, equipadas e seguras", observa Rebeca.



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