15 de agosto de 2020

Agosto Dourado

 

Para conscientizar sobre a necessidade da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, foi criado o Agosto Dourado. Assim, as ações de saúde neste mês se voltam para a importância desse alimento para o desenvolvimento sadio de bebês e crianças.

A ideia é a mesma do Outubro Rosa e do Novembro Azul, ou seja, um movimento para alertar a população sobre um tema de extrema importância, mobilizando, para isso, sociedade, órgãos públicos e privados e instituições de saúde.

Quer entender melhor como surgiu essa campanha, seus objetivos e como sua entidade pode participar? Então acompanhe nosso post!

Como surgiu o Agosto Dourado?

A campanha tem origem em um encontro, em Nova Iorque, entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 1991. A reunião tinha como meta acompanhar o nascimento da Declaração de Innocenti (documento voltado para a amamentação) e elaborar ações a nível mundial para conscientizar sobre a causa.

Inicialmente, pensou-se em um dia para celebrar a data, depois passou a ser uma semana dedicada para o tema — a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que ocorre de 1 a 7 de agosto em vários países.

A SMAM é coordenada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA), que define um tema a cada ano e promove ações globais mostrando a importância da amamentação para crianças e mães. O tema de 2018 foi “Aleitamento materno: a base da vida”.

Em parceria com entidades de todo o mundo, a WABA distribui materiais informativos sobre a causa.

Cor dourada

Por que a cor dourada para esse movimento? Por que o leite materno é considerado um alimento de qualidade ouro para bebês e crianças.

Campanha no Brasil

No Brasil, a Semana de Aleitamento Materno é comemorada desde 1999 com a coordenação do Ministério da Saúde. Em 2017, foi sancionada a Lei nº 13.435, que institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno. A medida estabelece a realização de palestras e encontros na comunidade sobre a causa, além da decoração e iluminação de espaços públicos com a cor dourada.

Quais são os objetivos da campanha?

Talvez você já tenha visto alguma notícia ou relato em redes sociais de mulheres que ficam constrangidas ao amamentar em público. Isso ainda é muito recorrente por preconceito e desinformação de parte da sociedade, que não entende a importância desse alimento e de sua livre demanda, principalmente nos primeiros meses do bebê.

Movimentos como o Agosto Dourado existem para alertar a população de que esse é um ato natural e de muito amor. A mãe está alimentando seu filho, protegendo-o de doenças e também dando carinho. Assim, não deve haver nenhuma censura com essa questão.

O objetivo da campanha é, portanto, viabilizar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Por isso, é necessário que, a cada ano, mais pessoas e entidades passem a divulgar essa causa.

O movimento que incentiva o aleitamento materno também é essencial para dar destaque aos bancos de leite. Demonstra a necessidade de mais doações de outras mães para que esses locais fiquem abastecidos e possam ajudar mais bebês, principalmente os prematuros.

Por que é tão importante celebrar essa data?

É fundamental celebrar o Agosto Dourado para proteger as crianças e reduzir os níveis de mortalidade infantil. Isso porque o leite materno é um alimento completo, sendo que o colostro, inclusive, é considerado a primeira vacina do bebê.

De acordo com a OMS, o recém-nascido que recebe o leite materno em até uma hora após o nascimento está mais protegido contra infecções. Além disso, nessas situações, há redução das taxas de mortalidade neonatal. Sem contar que esse evento faz com que a amamentação tenha sucesso nas próximas vezes.

O leite materno contém água, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares de que o bebê precisa para se desenvolver bem e crescer de forma saudável. Em sua composição, há ainda anticorpos. É, portanto, um alimento que protege contra infecções, principalmente as gastrointestinais, e contra a desnutrição.

Não é à toa que deve ser o alimento exclusivo até os 6 anos de idade, já que é de fácil digestão, está sempre na temperatura certa e, o melhor, não custa nada. Além disso, o ato de sugar ajuda no desenvolvimento da arcada dentária, da fala e da respiração do bebê. Por isso, é necessário alertar contra os perigos de bicos artificiais, como chupetas e mamadeiras, que podem comprometer a amamentação.

Crianças e jovens que foram amamentados quando bebês têm menos chances de apresentarem obesidade, segundo a OMS. Estão também mais protegidos contra problemas respiratórios e alergias.

Para as mães, a amamentação, além de aumentar o vínculo com a criança, ajuda a perder peso após o parto e ainda protege contra o câncer de mama e de ovário.

Como as instituições de saúde podem aderir ao movimento?

Pesquisa da OMS mostrou que 39% das mães utilizam o leite materno como alimentação exclusiva de seus bebês até os 6 meses no País. É possível aumentar esse número e proteger mais crianças com a adesão de maternidades, hospitais, postos de saúde, clínicas e consultórios ao Agosto Dourado.

É essencial que essas entidades realizem eventos durante o mês, como cafés da manhã, palestras e distribuição de materiais informativos. A dica é também decorar os espaços com a cor dourada para que mais pessoas fiquem conhecendo essa campanha.

É possível ainda utilizar as redes sociais da própria instituição para divulgar informações e vídeos a respeito da amamentação. Dessa maneira, a população passa a entender melhor o valor do leite materno, orientando inclusive outras famílias e apoiando as mulheres que querem amamentar.

O Agosto Dourado é uma campanha que vem, a cada ano, ganhando força no Brasil. Para que mais pessoas possam se conscientizar sobre a necessidade do aleitamento materno, é necessário que profissionais e entidades de saúde comecem a fazer parte dessa causa, desenvolvendo ações educativas.

Gostou do nosso post? Você conhecia essa iniciativa? Compartilhe este conteúdo com seus amigos das redes sociais para que mais pessoas possam se engajar no movimento Agosto Dourado!

13 de agosto de 2020

Lavar as mãos na escola é tarefa impossível para 16 milhões de brasileiros

 Etec de Marília lança desafio entre os alunos de lavar as mãos ...

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No mundo, duas de cada cinco escolas não têm infraestrutura básica para lavar as mãos, realidade que atinge

818 milhões de alunos

7 mil escolas brasileiras não têm acesso à rede de esgoto

6 milhões de alunos brasileiros frequentam escolas sem água tratada

OMS recomenda lavar mãos com água e sabão como forma de conter pandemia

Em meio ao debate sobre a reabertura das escolas diante da covid-19, a OMS e a Unicef apresentam um

novo informe no qual revelam que 6 milhões de crianças no Brasil frequentam estabelecimentos de ensino

sem acesso à água tratada. Dois milhões nem sequer têm serviços sanitários básicos e, no total, 16 milhões

de alunos não contam com escolas com água e sabão para lavar as mãos.

Segundo o levantamento, nos 60 países com maior risco de crise sanitária e humanitária devido à covid-19,

três em cada quatro crianças não tinham serviço básico para lavar as mãos em suas escolas no início do

surto. Metade de todas as crianças não tinha serviço básico de água e mais da metade não tinha serviço

básico de saneamento básico.

Sem água tratada

De acordo com a Unicef e a OMS, 287 milhões de crianças no mundo contam com escolas sem serviço de

água potável. Mais da metade delas (164 milhões) estão na África. Isso representa um problema real em

15% das escolas em todo o mundo.

No caso da América Latina e no Caribe, 24 milhões de crianças estão afetadas e, no Brasil, esse número

chega a 6 milhões. Dados ainda indicam que 15% das escolas brasileiras não têm acesso a abastecimento

de água.

Dados ainda do Programa Conjunto de Monitoramento da OMS e do UNICEF para Saneamento e Higiene

indicam que 15 milhões de brasileiros residentes em áreas urbanas não têm acesso à água tratada. Em

áreas rurais, 25 milhões gozam apenas de um nível básico desses serviços e 2,3 milhões usam fontes de

água não seguras para consumo humano e higiene pessoal e doméstica.

Lavar a mão: um privilégio

No Brasil, o levantamento indica que mais de um terço das escolas não conta com um sistema de higiene

adequado. Ou seja, sem serviços básicos para lavar a mão. Essa realidade atinge 39% dos

estabelecimentos de ensino no país onde estudam 16 milhões de jovens.

No mundo, em 2019, 19% das escolas tinham um serviço de higiene limitado, ou acesso a instalações para

lavar as mãos com água, mas sem sabão, afetando globalmente 355 milhões de crianças em idade escolar.

Apenas 25% das escolas latino-americanas tinham um acesso a um serviço de higiene limitado.

Sem serviço de saneamento em 7 mil escolas

O documento também revela que 2 milhões de crianças brasileiras frequentam escolas sem serviço de

saneamento. Entre 2015 e 2019, porém, houve um certo avanço, com a taxa de escolas nessa situação

caindo de 7% para 5%. Isso seria o equivalente a 7 mil escolas.

No Brasil, mais de 100 milhões de pessoas não possuem acesso a uma rede segura. Desse total, 21,6

milhões usam instalações inadequadas, e 2,3 milhões ainda defecam a céu aberto.

Apenas 19% das escolas públicas do estado do Amazonas têm acesso ao abastecimento de água e

alguns estados da região Norte registram menos de 10% das escolas com acesso ao sistema público de

esgoto.

No mundo, em 2019, quase uma em cada cinco escolas em todo o mundo (19%) ainda não tinha serviço

de saneamento e ou tinha instalações sanitárias inadequadas. Um total de 698 milhões e crianças afetadas.

Em 14 países, mais de um terço das escolas não tinha serviço.

Ítalo Dutra, chefe de Educação da Unicef no Brasil, admite que a situação de infraestrutura das escolas não

será resolvida da noite para o dia. Mas aponta que a recomendação da Unicef é que estabelecimentos de

ensino implementem estratégias de higiene para que possam reabrir de forma segura diante da covid-19.

Segundo ele, sua agência tem mantido contatos e diálogo com autoridades brasileiras neste sentido.

Os dados, publicados nesta quarta-feira, fazem parte de um levantamento que revela que, se de fato

governos querem reabrir suas escolas de maneira segura, um primeiro passo é conseguir que alunos e

professores tenham acesso à higiene básica. No caso brasileiro, as entidades cruzam dados do Censo

Escolar e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar.

No mundo, as entidades internacionais apontam que 43% das escolas não tinham acesso à infraestrutura

básica para lavar as mãos com água e sabão em 2019. Para a OMS, essa é "uma condição fundamental

para que as escolas possam operar com segurança no meio da pandemia da covid-19".

"O fechamento global de escolas desde o início da pandemia da covid-19 apresentou um desafio sem

precedentes para a educação e o bem-estar das crianças", disse Henrietta Fore, diretora-executiva da

Unicef. "Devemos priorizar o aprendizado das crianças." Isto significa garantir que as escolas sejam

seguras para reabrir —inclusive com acesso à higiene das mãos, água potável limpa e saneamento

seguro", defendeu.

De acordo com o relatório, cerca de 818 milhões de crianças não têm instalações básicas para lavar as

mãos em suas escolas pelo mundo, o que as coloca em maior risco de covid-19 e outras doenças

transmissíveis —295 milhões delas estão na África. Nos países menos desenvolvidos, 7 em cada 10

escolas carecem de instalações básicas para lavar as mãos e metade das escolas carece de saneamento

básico e serviços de água.

Trezentas e cinquenta e cinco milhões de crianças foram para escolas que tinham instalações com água,

mas sem sabão. Outras 462 milhões de crianças estavam em escolas que não tinham instalações ou água

disponível para lavar as mãos.

"O acesso à água, saneamento e serviços de higiene é essencial para a prevenção e controle efetivo de

infecções em todos os ambientes, inclusive nas escolas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral

da OMS. "Deve ser um foco principal das estratégias governamentais para a reabertura e operação segura

das escolas durante a pandemia global da covid-19 em curso", defendeu.


Fonte:
Jamil chade


12 de agosto de 2020

MULHERES RURAIS DE ITAOBIM, NO VALE JEQUITINHONHA, FABRICAM MÁSCARAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 

Agricultoras familiares de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, tornaram-se aliadas voluntárias do município no combate e prevenção à Covid 19, doença que virou pandemia, atingindo todo o mundo, inclusive o Brasil. Um grupo de 14 mulheres distribuídas nas comunidades rurais de Sapucaia e Olhos d’água estão fabricando máscara facial de proteção respiratória para atender à demanda do sistema municipal de saúde.

O sistema é composto de oito equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), postos de saúde e um hospital. Este último, além de atender a população do município, recebe pacientes de cidades da região. Entre elas, Ponto dos Volantes, Itinga e Monte Formoso. 

“São cerca de 100 a 200 máscaras em média por dia, feitas com três camadas de um material chamado TNT, fornecido pela prefeitura. O objetivo é abastecer o sistema de saúde daqui. A prefeitura está tendo dificuldade de encontrar o produto para comprar, no mercado convencional”, explica a técnica do escritório local da Emater-MG, Rosária Gomes Franca. Ela assiste e acompanha os dois grupos femininos, envolvidos na ação voluntária.

“Aceitamos doar o nosso tempo, a pedido da prefeitura, pois essas máscaras não são encontradas mais, em lugar nenhum. Até o dia primeiro de abril, por exemplo, concluímos a fabricação de 1.200 máscaras. Elas serão entregues à assistência social da prefeitura que faz a divisão para os setores de saúde”, confirma a presidente da Associação Comunitária de Moradores da Comunidade de Sapucaia, Joana d’arc de Almeida Silva, que integra um coletivo de sete voluntárias e cede a própria casa para os trabalhos.

As mulheres rurais de Itaobim são assistidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Elas fazem parte do projeto Bordados e Costuras Criativas, que vai incluir também as comunidades rurais de São João e Córrego Novo, num total de 40 pessoas, a maioria mulheres. O projeto foi implementado pela Emater-MG em parceria com a prefeitura municipal, por meio do departamento de agricultura, câmara municipal de vereadores e quatro comunidades rurais, por meio se suas lideranças.

O objetivo do projeto, segundo a técnica Rosária, é desenvolver novas habilidades na agricultura familiar, principalmente pelas mulheres, que já trabalhavam de modo mais individual com a fabricação de bolsas, roupas e bordados. De acordo com a técnica, a empresa pública de extensão rural já capacitou 20 mulheres de Sapucaia e Olhos d’água. A meta agora é capacitar mais 20 mulheres das comunidades São João e Córrego Novo, assim que acabar o período de isolamento social, determinado pelas autoridades sanitárias. “Seria agora em abril, mas tivemos de suspender. Então faremos tão logo a gente retome as atividades externas da Emater”, afirma.

O projeto, de acordo Rosária Gomes, atendeu pedido das próprias comunidades rurais do município, que conseguiram com verba de emenda parlamentar a aquisição de 56 máquinas de costuras (galoneiras, overlook e costura alta) para as quatro comunidades rurais. “Nós da Emater mobilizamos as comunidades para as devidas atividades”, conta sobre o papel da empresa.


Fonte:
Assessoria de Comunicação – Emater-MG
Jornalista responsável: Terezinha Leite

O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) de 2020

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Prazos para pagamentos não foram suspensos

Os prazos para pagamento do IPVA e Taxa de Licenciamento dos veículos registrados em Minas Gerais já foram finalizados. De acordo com a Secretaria de Fazenda do Estado, a terceira parcela do IPVA venceu em 19 de março, de acordo com o número final das placas dos veículos, e a taxa de licenciamento venceu no dia 31 de março.

Para os servidores públicos do Estado que não haviam recebido qualquer parcela do 13º salário de 2019 até 31 de março deste ano, o prazo para pagamento do tributo terminou no dia 30 de junho. Portanto, os proprietários de veículos devem ficar atentos às pendências que resultam em multas por atraso e juros, além de inscrição em dívida ativa e protesto cartorial.

Para tirarem dúvidas do documentos de seu veiculo em Salinas Ligue para 38 3841 1190 VENO  DESPACHANTE SALINAS MG

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